Álbum com que Gal Costa se ergueu nas paradas, ao mergulhar fundo no mar de Dorival Caymmi, ganha reedição em LP

  • 13/10/2024
(Foto: Reprodução)
Imagem da reedição em LP do álbum ‘Gal canta Caymmi’, de Gal Costa Divulgação ♫ ANÁLISE ♪ Lançado em 1976, o álbum Gal canta Caymmi ganha reedição em LP com a capa da edição original, idealizada por Lobianco com foto de Thereza Eugênia – capa vetada e substituída por imagem banal de mar nas edições em CD de 2010 e 2016, por questões jurídicas. A presente reedição joga luz sobre algumas curiosidades deste disco de Gal Costa (26 de setembro de 1945 – 9 de novembro de 2022). Primeiro, trata-se de songbook dedicado a um único compositor, no caso a Dorival Caymmi (30 de abril de 1914 – 16 de agosto de 2008), baiano como Gal. Esse gênero de tributo se tornaria corriqueiro no mercado fonográfico com o passar dos anos, mas, na época, era incomum. Gal canta Caymmi foi idealizado por Roberto Menescal – então diretor artístico da gravadora Philips – no rastro do sucesso de Modinha para Gabriela, música composta por Caymmi e gravada por Gal para ser o tema de abertura da novela Gabriela, exibida em 1975 pela TV Globo. Essa gravação deu a Gal uma popularidade que álbuns cultuados, como Fa-Tal – Gal a todo vapor (1971) e Índia (1973), não haviam proporcionado à cantora. Sem falar que o atualmente incensado Cantar (1974) foi detonado pela crítica no lançamento. Gal se tornaria uma cantora de fato popular a partir do álbum Água viva (1978), mas o LP Gal canta Caymmi abriu caminho para a explosão de popularidade da fase Tropical da cantora. O samba-canção Só louco (1955) impulsionou o songbook de Caymmi ao ser escolhido para tema de abertura da novela O casarão (1976), exibida pela TV Globo naquele ano de 1976. Gravado sob direção musical de Perinho Albuquerque, o tributo ao compositor baiano tem o toque de instrumentistas do naipe de Antonio Adolfo, Dominguinhos (1941 – 2013), Luizão Maia (1949 – 2005) e o próprio Menescal, sendo que que quatro das dez músicas foram formatadas com arranjos de João Donato (1934 – 2023). Só louco é uma delas. O samba Vatapá (1942) também ganhou o tempero de Donato, assim como o samba-canção Nem eu (1952), revivido com o toque de bolero à moda de Donato. Peguei um ita no norte também navega no balanço do pianista e arranjador acreano. Já o samba Dois de fevereiro (1957), a canção praieira O vento (1949) e o samba São Salvador (1960) têm arranjos de Perinho Albuquerque. Rainha do mar (1939), Pescaria (Canoeiro) (1944) e Festa de rua (1949) completam o repertório do álbum Gal canta Caymmi.

FONTE: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2024/10/13/album-em-que-gal-costa-se-ergueu-nas-paradas-ao-mergulhar-fundo-no-mar-de-dorival-caymmi-ganha-reedicao-em-lp.ghtml


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